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JUL
08
08 JUL 2005
Saúde Bucal de Santa Bárbara beneficia 13 mil crianças com ações preventivas
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Cerca de 13 mil crianças de zero a 10 anos de idade, de Santa Bárbara d'Oeste, estão sendo beneficiadas com um trabalho de prevenção em saúde bucal. Ao assumir a Secretaria de Saúde, o Dr. Carlos Alberto Cavalcante fez questão de que o projeto fosse retomado. "Esse é um dos projetos que nos dá muito retorno. A atenção as crianças é fundamental e trabalhar prevenção com elas é muito produtivo, porque facilmente as crianças se tornam agentes levando para outras pessoas seus conhecimentos", enfatizou o secretário de Saúde, Dr. Cavalcante.

A coordenadora da saúde bucal, Isabela Tunussi Sartori e o dentista responsável pelo setor de prevenção, Dr. José Luiz Andia explicaram que estão sendo desencadeadas diversas ações práticas e educativas, com o intuito de reduzir o índice de crianças com alta incidência de cárie.

O programa está sendo desenvolvido em parceria com a Secretaria de Educação e com o auxílio dos professores. A ação abrange todas as escolas municipais, além dos projetos sociais Geração XXI, Cimca (Centro Integrado Municipal da Criança e do Adolescente), Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), Casa da Criança, Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Creches SOS e João Paulo II.

Nas ações práticas, o responsável pelo setor de prevenção disse que a equipe de odontologia está realizando a aplicação de flúor em gel, evidenciando a presença de placa bacteriana, e também fazendo orientações quanto à higiene bucal e escovação. Os professores estão participando das atividades práticas acompanhando a escovação dos dentes dos alunos diariamente.

Outra atividade proposta para sala de aula, no ensino fundamental, será a confecção de um porta-escova, que remete à necessidade de que as escovas se mantenham separadas umas das outras. "É importante que as crianças, e mesmo os pais, saibam que a cárie é uma doença transmissível e que a proximidade entre as escovas causa o que chamamos de cruzamento de bactérias", explicou Andia, referindo-se a passagem de bactérias de uma escova para outra.

Na parte educativa, estão sendo realizadas palestras, teatro de fantoches, brincadeiras diversas alusivas à saúde bucal. Alguns grupos de escolas e mesmo da Secretaria de Cultura, estão elaborando uma peça, específica sobre a importância da higiene bucal. A idéia é realizar apresentações em todas as escolas e locais de atendimento feito pelo serviço de prevenção, que possuem crianças na idade do ensino fundamental. Nas escolas será realizado o controle diário de escovação. "Todas as crianças deverão anotar quantas vezes estão escovando os dentes e em quais horários, inclusive nos finais de semana", falou Andia. O objetivo neste caso, segundo ele explicou, é levar a questão para os lares.

Em relação ao flúor, o Andia disse que se pretende fazer até sete aplicações, no decorrer deste ano. "Nos casos necessários, as crianças estarão sendo encaminhadas para tratamento odontológico", assegurou. No segundo semestre será feita uma nova avaliação, com o objetivo de aferir os resultados obtidos com o serviço de prevenção. Os pais também devem ser incluídos no programa, desenvolvendo um trabalho direcionado.

Índice Antes do início do serviço de prevenção, a Coordenação de Saúde Bucal fez uma avaliação do índice de cárie, no púbico alvo da ação. De um total de 5.500 crianças com idade entre seis e dez anos, foi constatado alto índice de cárie em 22 %, o que corresponde a 1.200 casos ou a quase ¼ do total. Este indicador é considerado alto por Andia, mas está abaixo dos parâmetros de referência preconizados pela DIR XII (Direção Regional em Saúde de Campinas).

O responsável pelo programa de prevenção explicou que estão inseridos no "alto índice", as crianças que possuam pelo menos um dente permanente ou três de "leite" (substituíveis), cariados. "A grande preocupação é que, se não houver uma intervenção, a cárie migra de um dente para o outro, podendo atinge toda a dentição permanente", advertiu o dentista. Andia também afirmou que o motivo responsável pela elevada incidência de cárie é a falta de orientação quanto a importância da manutenção e higiene bucal adequada.

Escova O responsável do projeto Prevenção em Saúde Bucal, José Luiz Andia, orienta que a escova adequada para a higiene bucal deve ter cerdas macias e retas. Também é muito importante que a troca da mesma seja feita a cada três meses, em média, para garantir uma higiene eficiente. "Uma pesquisa apontou que no Brasil consome-se muito mais creme dental do que escovas. É a escova que faz a higiene e não o creme, que atua como auxiliar no processo", expôs. Dentro do serviço de prevenção, todas as crianças atendidas receberam escovas novas e creme dental.

Para ele a participação dos professores na escovação traz um grande ganho ao trabalho, pois o professor sempre é visto como exemplo para a criança. "O que ela aprender com ele irá levar para toda a sua vida", disse o coordenador. A higiene bucal deve ser feita desde bebê, mesmo que ainda não tenha nascido os dentinhos, pois a boca possui outras estruturas (língua e gengiva), que devem ser limpas", orientou.
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