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29
29 DEZ 2006
Zoonoses alerta sobre proliferação do caramujo africano
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Molusco oferece riscos à saúde da população
Entre os meses de dezembro e março as chuvas se intensificam, tornando-se constantes. Neste período, o desenvolvimento do caramujo-gigante africano é maior, pois o molusco, nativo do nordeste da África, busca locais úmidos para se alojar.

O Centro de Controle de Zoonoses está preocupado com a proliferação do animal no Município. Em 2006, o aparecimento de caramujos africanos já atingiu mais de 10 casas de Santa Bárbara d´Oeste. Os bairros com maior incidência do caramujo são: Centro (Vila Balan), Jardim das Orquídeas, Gerivá, Jardim América e Vila Grego.

Segundo o chefe da Zoonoses, Dr. Milton Dávila, o molusco oferece riscos à saúde da população porque fora das condições de criação se alimentam de qualquer material orgânico como plantas, papel, madeira podre e fezes de animais. "Eles também podem ser transmissores do Angyostrongylus cantonensis, o verme causador da Angiostroagillase Meningoencefálica (meningite eosinofilica)", falou Dr. Milton. Ainda segundo o chefe do Centro, este verme aloja-se no sistema nervoso central causando inflamação das meninges (membranas que recobrem o cérebro), podendo levar à cegueira, paralisia e, em casos extremos, à morte. Os sintomas são fortes dores de cabeça e rigidez na nuca. "O ser humano contrai a doença ingerindo caramujos infectados ou larvas do verme encontradas no muco que o caramujo secreta. Além disso, os caramujos se alimentam de verduras, legumes e frutas e o homem quando consome esses alimentos mal lavados e visitados pelo caramujo acabam contraindo a doença", informou.

Para evitar problemas, o Controle de Zoonoses alerta sobre cuidados necessários: Manuseie e colete o caramujo com a proteção de luvas ou sacos plásticos (verifique se o saco e as luvas não estão furados). Não coma, não beba, não fume e não leve a mão à boca durante o manuseio do caramujo. Caso queira comer, beber ou fumar tire as luvas e lave as mãos após ter tido contato com o caramujo. Coloque os caramujos africanos em sacos plásticos. Para exterminar os caramujos, coloque-os numa vasilha e a seguir despeje uma solução de água e sal, para cada litro de água dissolver cinco colheres (sopa) de sal. Deixar os caramujos mergulhados na solução por umas três horas. Lave as mãos após esses procedimentos.

Coloque os caramujos já destruídos em sacos plásticos, devidamente identificados e entre em contato com a Zoonoses (3454-4020) para que os sacos com os caramujos mortos sejam recolhidos e devidamente descartados.

Para evitar que os caramujos africanos presentes em propriedades vizinhas cheguem ao seu terreno, prepare uma mistura de cal e água, formando uma calda forte, e espalhe sobre o muro. Refaça esse procedimento a cada três semanas ou após cada chuva. Para ingerir verduras, frutas ou legumes de plantações que suspeite apresentar a presença de caramujos africanos observe se as folhas e frutos estão inteiros, ou seja, se não foram comidos por caramujos. Despreze os vegetais que tiveram contato com os caramujos. Como prevenção deixe as verduras, frutas e legumes mergulhados em uma mistura contendo 01 colher (sopa) de água sanitária para 01 litro de água, durante trinta minutos. Enxagüe muito bem antes de comer.
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