A criação do Museu tornou-se realidade na primeira gestão do prefeito José Maria de Araújo Júnior, em 1988.
O Museu da Imigração de Santa Bárbara d'Oeste completa hoje 19 anos. Fundado pelo prefeito José Maria de Araújo Júnior, em 30 de janeiro de 1988, o Museu abriga exposições permanentes e temporárias que permitem ao visitante conhecer a história e a cultura local.
É organizado em três segmentos com objetos, fotos e documentos que retratam o cotidiano do Município e a história do edifício. Conta ainda com a Sala do Artista Antonio Duarte onde são realizadas exposições temporárias.
O edifício em que se instalou o Museu da Imigração foi construído no final do século XIX pelo Governo do Estado e projetado pelo arquiteto francês Victor Dubugras para abrigar a Casa de Câmara e Cadeia de Vila de Santa Bárbara.
A criação do Museu tornou-se realidade na primeira gestão do prefeito José Maria de Araújo Júnior, em 1988. O edifício da antiga cadeia pública foi escolhido dado sua importância arquitetônica, histórica e pela localização privilegiada. Na época o Estado alegava que o prédio era de sua responsabilidade, depois de várias tentativas o prefeito Zé Maria encaminhou telegrama ao governador Franco Montoro dizendo que o Município usaria o prédio até que Estado apresentasse documentos que comprovavam o que era dito. Junto com o secretário de Educação, Cleiton de Oliveira, derrubaram o portão e transformaram o local que hoje é visitado mensalmente por 400 pessoas e se tornou uma referência nacional e até internacional.
"A temática imigração foi escolhida porque a maioria da população é descendente de imigrantes. São pessoas que foram acolhidas em nossa cidade", registrou o prefeito Zé Maria.
A formação do acervo do Museu da Imigração contou com o trabalho de pesquisadores e da população barbarense que entendeu que o Museu reflete os sentimentos, as tradições, as lembranças e o imaginário das diversas gerações de barbarenses e de imigrantes. O acervo é composto de objetos, fotos além de documentos que estão em exposição ou guardados na Reserva Técnica.
Sob a orientação dos profissionais da área de museuologia de São Paulo, Júlio Abe e Maria Inês Mantovani, o Museu da Imigração foi organizado e o acervo levantado usado nas salas de exposições.
"Dizem que somente pessoas idosas se interessam pelo Museu, mas isso não é verdade. A maioria das pessoas que visitam o Museu é jovem", completou o prefeito.
O Museu da Imigração funciona de terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h. Aos sábados 8h às 12h e das 13h às 14h30, recebendo grupos de estudantes, além de turistas alguns vindos do Estados Unidos interessados em conhecer o Segmento II que possui objetos, fotografias e textos a respeito da Imigração Americana.
Projeto Imagens da Zona Leste
Na oportunidade foi lançado o Projeto Imagens da Zona Leste. O projeto será desenvolvido pelo Centro de Memória em parceria com o Centro Cultural e Biblioteca Professor Léo Sallum e consiste na busca de registros fotográficos da Zona Leste. O objetivo é reunir fotos de famílias, ruas, avenidas, residências, estabelecimentos comerciais, escolas, festas, praças, enfim, locais e pessoas que façam parte do passado dessa região do Município.
O Município irá receber as imagens através do preenchimento do Termo de Empréstimo. As fotografias serão posteriormente encaminhadas ao Centro de Memória que fará a copia digitalizada. A equipe do Centro de Memória irá então entrar em contato com o colaborador para fazer a identificação de cada fotografia e devolver as originais.