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JAN
30
30 JAN 2007
Secretaria de Saúde faz alerta para doenças comuns no verão
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Dengue, leptospirose e diarréias são mais comuns nos meses de muito calor e chuva
A estação do verão, devido a altas temperaturas e muita chuva, é propicia para o aumento de casos de dengue, leptospirose e diarréias, entre outras doenças. Preocupada com esta perspectiva, a Secretaria de Saúde reforça a orientação a todos os serviços de saúde pública da cidade para que estejam atentos para diagnosticar, tratar e acompanhar todos os casos de febre a esclarecer acompanhada ou não de outros sinais como dor de cabeça e nos músculos, sangramentos, diarréia e manchas avermelhadas na pele (exantemas).

Leptospirose A bactéria que causa a doença, chamada leptospira, é eliminada no meio ambiente por meio da urina dos ratos e pode sobreviver principalmente em locais úmidos, como lama, água e margens de córregos. O homem, ao entrar em contato com lama ou com a água contaminada, pode infectar-se, especialmente se tiver cortes ou arranhaduras na pele ou nas mucosas. Após ser infectado, ele pode manifestar os sintomas da doença num prazo de 7 a 14 dias. Os sinais são vômitos, dores musculares, principalmente na barriga da perna, dor de cabeça, coloração amarelada da pele, calafrios, alteração de volume urinário, febre elevada, fraqueza e sangramentos na pele e mucosas. "Ao apresentar estes sintomas, a pessoa deve procurar imediatamente a Unidade Básica de Saúde e relatar que teve contato com enchentes ou que se expôs a situações de risco para a doença", disse o secretário de Saúde, Dr. Carlos Alberto Cavalcante.

Nos meses de verão, quando as chuvas são freqüentes e intensas, os casos de leptospirose aumentam por causa do contato das pessoas com áreas atingidas por enchentes ou alagamentos. Em 2006, foram confirmados 7 casos de leptospirose no Município. Os meses de maior incidência da doença foram fevereiro e março, com 5 casos.

Para evitar a leptospirose, as pessoas podem adotar algumas medidas simples como manter o meio ambiente o mais limpo possível evitando, assim, a proliferação de ratos. O lixo doméstico deve ser colocado fora de casa, em local alto, pouco antes do caminhão de coleta passar. Quintais, terrenos vagos e ruas devem ser mantidos limpos e os córregos sem entulhos e outros objetos. À noite, objetos de animais domésticos devem ser lavados e guardados. Terrenos baldios devem ser limpos, murados e livres de lixo. A caixa d'água precisa ser mantida limpa e tampada e os canos com aparas que impeçam a subida dos ratos ao reservatório. O contato direto com as águas ou com a lama que sobrar das enchentes deve ser evitado sempre. Com relação à leptospirose, chão, paredes, objetos caseiros e roupas atingidas pela enchente devem ser lavados com sabão e água sanitária (1 copo de água sanitária para 1 balde de 20 litros de água). Todos os alimentos e remédios atingidos pela inundação devem ser descartados. Se a caixa d'água foi invadida, é importante não utilizar esta água antes da desinfecção do reservatório.

Dengue Em relação à dengue, as ocorrências aumentam principalmente porque o acúmulo de água nos criadouros e o calor propiciam a reprodução do mosquito Aedes aegypti, que transmite o vírus da doença. O mosquito pica uma pessoa doente e desencadeia a transmissão ao atacar outros indivíduos. Os principais sinais e sintomas da Dengue são: Febre alta, dor de cabeça, dor nas articulações e em torno dos olhos, dores musculares, prostração, fraqueza, falta de apetite, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele (exantema).

No verão, na água, em uma semana, a larva se transforma em um mosquito Aedes aegypti. "E basta um mosquito infectado para iniciar a transmissão num raio de 100 a 300 metros", completou. O risco aumenta ainda mais no período das férias porque o grande fluxo de pessoas que chegam, retornam de outros municípios facilita a transmissão da doença. Dos 16 casos de dengue positivo registrados em 2006 no município, 9 são de pessoas que contraíram o vírus em viagens para fora da cidade.

O mosquito da dengue muitas vezes se desenvolve no próprio quintal das pessoas, nas vasilhas com água parada, os criadouros disponíveis para o mosquito estão nas casas e quintais. São lotes sem capinar, cheios de sucatas, pratos de vasas de planta, latas, garrafas, potes, pneus e reservatórios de água entre outros. "É por isso, que cada família deve cuidar do seu quintal mantendo-o livre de qualquer recipiente que possa acumular água", alertou o coordenador da Vigilância Epidemiológica do Município, Aparecido Donizete Paulino.

Diarréias Os registros de diarréia também crescem no período do verão. Os principais acometidos são crianças e idosos. Na maioria das vezes os casos são simples e as pessoas podem receber cuidados em casa, como o soro caseiro e uma alimentação leve e natural.

As diarréias podem levar à desidratação, que é a perda excessiva de água do organismo, acompanhada da perda de sais minerais e orgânicos. "É importante que a pessoa neste estado tome bastante líquido", disse o coordenador da Vigilância Epidemiológica.

É importante que a pessoa fique alerta para os sinais de desidratação que são: olhos fundos, boca seca, fralda seca por mais de três horas, irritabilidade incomum e perda de elasticidade da pele. "Se o quadro estiver associado à febre e/ou vômito ou a sangue nas fezes e houver piora do estado geral é importante procurar a Unidade Básica de Saúde de referência ou o Pronto-Socorro", orientou o Secretário de Saúde.

O soro caseiro é uma solução prática e econômica para evitar a desidratação. A receita é simples: 1 litro de água filtrada, 1 colher (de sopa) de açúcar e uma colher (de café) de sal. A solução deve ser oferecida à vontade a cada 20 minutos e após cada evacuação líquida. Cuidados com a higiene, como lavar as mãos sempre e o banho diário, além da lavagem das frutas e verduras antes do consumo são fundamentais para evitar e controlar diarréias. Também devem ser observadas as data de validade e temperatura adequada de conservação dos alimentos industrializados.
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