Uma pesquisa realizada por estudantes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) proporciona a possibilidade da escolha de como será feita a obra de ampliação da Emefei “Profª Maria Augusta Bilia”, do Parque Planalto. Por meio do projeto “Intervenção Arquitetônica em consonância com os princípios da Cidade Saudável: experiência em escola pública de Santa Bárbara d´Oeste-SP”, alunos, famílias e vizinhos da escola da rede municipal de ensino de Santa Bárbara d’Oeste poderão opinar sobre o que querem e como querem a sequência das obras do novo espaço de 3,4 mil metros quadrados, incorporado recentemente à unidade.
A ação é uma iniciativa da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp, sendo vinculada ao LABINUR (Laboratório de Investigações Urbanas) e Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis, da qual Santa Bárbara d´Oeste faz parte.
Com o “Mapa dos desejos virtual”, a primeira etapa do processo foi iniciada com reuniões virtuais com professores e educadores da escola para ajudarem na aplicação de ferramentas da pesquisa com alunos, famílias e comunidade, sempre alinhadas aos valores de sustentabilidade e da cidade saudável. A segunda etapa compreenderá o envio do questionário via WhatsApp e plataforma Google dor Education, para coletar informações a respeito das necessidades e desejos para a área do projeto.
Posteriormente, os alunos da pós-graduação vão elaborar o projeto arquitetônico saudável aos desejos da população local e aos recursos disponíveis. Todo o artigo científico, que tem a orientação da professora Dra. Ana Sperandio, pode ser encontrado no endereço https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8652312.
Além do novo pátio da unidade, já entregue pela Prefeitura em 2020 para atividades extraclasse, o novo espaço de 3,4 mil metros quadrados contemplará a ampliação do Horto de Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares “Drª Nair Sizuka Nobuyasu Guimarães”, com um mini-viveiro com estufa, sistema de compostagem e sistema de coleta de água de chuva para utilizar na germinação e produção de mudas, irrigação das plantas e na limpeza da escola.
O Horto de Plantas Medicinais proporciona vivência e aprendizagem dos alunos, no qual conhecem os benefícios das plantas, semeiam, colhem e preparam receitas, posteriormente experimentadas e que propagam o conhecimento e a vivência para as suas famílias e para a comunidade. Em 2017, o projeto do Horto foi selecionado como o melhor mundo e ganhou US$ 3 mil de prêmio da Fundação Antenna, da Suíça.