Representantes de diversos setores da Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste participaram nesta terça-feira (21) da 1ª reunião do COE (Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública) de 2025. O encontro ocorreu na sede da Secretaria de Saúde, com o objetivo de avaliar e planejar ações, de acordo com o cenário atual de transmissão da dengue e de outras arboviroses.
Durante a reunião foram abordados os temas: apresentação do cenário entomo-epidemiológico das arboviroses no Município em 2024 e projeção para 2025; apresentação do Plano Municipal de Vigilância e Controle das Arboviroses para 2025; Lei Ordinária nº 4.657 de 13 de dezembro de 2024 - dispõe sobre as ações fiscalizatórias de prevenção e combate às arboviroses urbanas transmitidas pelo vetor Aedes aegypti ou outros vetores, dando outras providências; ações conjuntas e intersetoriais; e outros assuntos pertinentes e relacionados ao cenário atual das arboviroses no Município e no Estado.
O COE foi instituído, no âmbito da Secretaria Municipal da Saúde, por meio do Decreto nº 7.546 de 16 de abril de 2024, como mecanismo para a gestão coordenada da resposta às situações epidemiológicas de risco à saúde pública na esfera Municipal. Fazem parte representantes das Secretarias Municipais de Saúde, de Planejamento, de Meio Ambiente, de Segurança, Trânsito e Defesa Civil, de Justiça e de Relações Institucionais, de Promoção Social, de Educação, de Governo, da Diretoria de Comunicação Governamental e do DAE (Departamento de Água e Esgoto).
Ações
A Divisão de Controle de Vetores do Departamento de Vigilância em Zoonoses (DVZ), vinculada à Secretaria de Saúde, segue com ações intensificadas de combate ao mosquito Aedes aegypti em várias regiões do Município. O trabalho ininterrupto é priorizado em regiões com casos positivos ou com aglomerado de casos suspeitos e, também, em bairros onde o monitoramento entomológico realizado diariamente indica alto índice de circulação de mosquitos, objetivando a remoção de criadouros e orientações à população.
A Prefeitura reforça que a participação de cada cidadão é essencial para o sucesso no controle ao vetor da dengue e de outras arboviroses. A eliminação dos criadouros nas residências e a manutenção de práticas preventivas são atitudes indispensáveis para proteger a saúde de todos.
Vale ressaltar ainda que é importante que a população receba os agentes de controle de endemias para obter informações importantes sobre medidas simples que podem prevenir doenças graves. Todas as ações são gratuitas e não há cobrança de taxa para nenhum serviço ou produto utilizado.
Com a chegada das chuvas, os munícipes devem usar pelo menos 10 minutos toda semana para fazerem uma inspeção em seus imóveis, verificando principalmente a condição das calhas. Com os ventos e chuvas, folhas ficam acumuladas e causam o represamento da água, propiciando o ambiente ideal para proliferação do mosquito. Fazer a limpeza das calhas, a vedação de caixas d’água e dos tambores é crucial nesse período do ano.
Equipes também alertam para o cuidado com vasos de plantas, que foi o local onde os agentes mais encontraram larvas de mosquito em 2024. Vasos devem estar furados e a água deve escoar livremente. Pratos-pingadeiras devem ser eliminados e mudas de planta na água devem ser transplantadas para vaso com terra.
Em caso de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas e dores no corpo, o cidadão deve procurar pela unidade de saúde mais próxima de casa e não se automedicar - já que alguns medicamentos podem agravar o quadro.
Para mais informações sobre as ações e serviços realizados o cidadão pode entrar em contato pelo telefone 3463.8099 (Controle de Vetores), de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16 horas. O Departamento de Vigilância em Zoonoses está localizado à Estrada da Cachoeira, 1.365, no bairro São Joaquim.