"Água para todos. Ao povo barbarense,
entregamos o que lhe é essencial"
Prefeito Zé Maria, 1985
"Inicialmente, a Prefeitura investiu na represa de captação de água, construindo casa de bombas, casa de força e adutoras de 700 milímetros. Em seguida foi iniciada a construção da Estação de Tratamento de Água ETA IV ao lado da ETA II, atrás do campo do União Agrícola Barbarense. Depois foi a vez da colocação de 13 quilômetros de adutora para levar água até o ponto mais distante do centro da cidade, nos bairros da divisa, onde os moradores reclamavam da falta do precioso líquido. Foi construído a casa de bombas no Jardim Amélia. Hoje toda a cidade é abastecida de água. Somente na construção da ETA IV, a Prefeitura investiu 6 bilhões de cruzeiros, sendo 3 bilhões em equipamentos", esse foi um resumo do difícil ano, feito pelo Jornal D´Oeste, no dia da inauguração da ETA IV.
A Estação foi programada para tratar 125 litros de água por segundo, o que representava atendimento para mais de 80 mil habitantes. Foi construída ainda a casa da química e laboratórios, que receberam equipamentos.
Antes da ETA IV, as três Estações existentes tratavam 230 litros de água por segundo que servia com deficiência cerca de 90 mil pessoas através de racionamento do líquido. Com as obras realizadas, houve um aumento do tratamento de água nas três Estações de 230 para 400 litros por segundo, com mais 125 da primeira etapa da quarta Estação. Santa Bárbara d´Oeste conseguiu atingir uma situação invejável contando com uma produção de água tratada para uma população de 188 mil habitantes. Para se ter uma idéia, o número de habitantes em 1985 era de 115 mil.
Foram precisos mais de 8 bilhões de cruzeiros para a ampliação da rede de adutoras (para coleta de água bruta e sub-adutoras) (para conduzir água tratada) mais sistemas elétricos e travessias de pista e estrada de ferro. S a parte elétrica custou 400 milhões de cruzeiros.
Fonte: Pesquisa realizada de março a dezembro de 1985, no Jornal D´Oeste, Diário e Edição Barbarense.