A Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d´Oeste, fechou o ano de 2005 com o registro de 30 casos suspeitos de febre maculosa, mas nenhum caso confirmado. Até a manhã de hoje haviam chegado quatro resultados de exames, todos negativos. Os demais continuam sob análise do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. "Segundo exigência do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo, são necessárias duas amostras de sangue para se obter resultados conclusivos. A segunda amostra é coletada a partir de 14 dias da primeira", explicou Aparecido Donisete Paulino, coordenador da Vigilância Epidemiológica.
De acordo com informações do setor, no início ocorreu certa resistência por parte dos pacientes. "Como os sintomas desaparecem logo após o início do tratamento, algumas pessoas desistem de continuar a investigação", contou o coordenador. O secretário de Saúde, Dr. Carlos Alberto Cavalcante, explicou que o tratamento a base de antibióticos, é de início imediato após a suspeita.
"Todas as pessoas picadas por carrapato e que tiverem febre, dor de cabeça, dores no corpo, olhos irritados, e manchas vermelhas pelo corpo devem procurar a Secretaria de Saúde do Município", alertou. Outra orientação é para que as pessoas evitem locais de pastagem de animais e margens de rios habitados por capivaras. Manter a manutenção de gramas e arbustos cortados rentes ao solo e o combate de carrapatos dos animais, também são recomendáveis como ações preventivas.
Ações
Dentro do estado de alerta para a febre maculosa no município, estão em andamento:
1- Sentinela da maculosa nos Prontos Socorros, sendo que os mesmos estão equipados com kits para coleta de sangue em casos suspeitos e a imediata distribuição de medicamentos específicos;
2- Distribuição de material técnico educativo aos profissionais da saúde das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Pronto Socorros e médicos da rede privada;
3- Distribuição de material educativo e informativo nas UBSs;
4- Levantamento nos 80 pontos estratégicos de análise qualitativa da presença ou não do carrapato estrela, através da metodologia de armadilha com CO2 ou arrasto com CO2;
5- Ações educativas, notificações, avaliações ambientais e atendimento a denúncias (Vigilância Sanitária e CCZ);
6- Durante visitas domiciliares, médicos veterinários do CCZ estão prescrevendo o uso de medicamentos ideal para cada caso em que existam animais com infestação de carrapatos;