Em comemoração aos 188 anos de Santa Bárbara d´Oeste, a Prefeitura Municipal apresenta o show do cantor, compositor e violeiro Almir Sater. O evento, com entrada gratuita, acontece no dia 9 de dezembro, a partir das 19 horas, no Centro Social Urbano.
No show, Almir Sater apresentará seu repertório tradicional e instrumental que compõem as músicas Corumbá, Doma, Benzinho, Ave marinha, Boiada, Boieiro do Nabilique, Comitiva esperança,Chalana, Missões naturais, Sonhos guaranis, Terra boa, Tocando em frente, Trem do Pantanal, Um violeiro toca, Varandas e Vaso quebrado.
Almir Sater
Almir Sater nasceu em Campo Grande (MS). Desde os 12 anos tocava violão e com 20 anos, saiu da cidade natal e foi estudar direito no Rio de Janeiro. Logo depois, voltou para Campo Grande e formou com um amigo a dupla Lupe e Lampião, em que era o Lupe. Em 1979, resolveu tentar a sorte em São Paulo, onde conheceu a conterrânea Tetê Espíndola, líder do grupo Lírio Selvagem. Fez alguns shows com o grupo, depois passou a acompanhar a cantora Diana Pequeno. Mais tarde, com o projeto Vozes & Violão, apresentou-se em teatros paulistanos, mostrando suas composições.
Convidado pela gravadora Continental, gravou seu primeiro disco, Almir Sater, (1981), álbum que contou com a participação de Tião Carreiro. Seu segundo disco, Doma (1982, RGE), marcou seu encontro com o parceiro Paulo Simões. Em 1984, formou a Comitiva Esperança, que durante três meses percorreu mais de mil quilômetros da região do Pantanal, pesquisando os costumes e a música do povo mato-grossense. O trabalho teve como resultados um filme de média-metragem, lançado em 1985, e o elogiado Almir Sater instrumental (1985), que misturava gêneros regionais - cururus, maxixes, chamamés, arrasta-pés - com sonoridades urbanas, num trabalho eclético e inovador. Em 1986, lançou Cria, inaugurando parceria com Renato Teixeira, com quem compôs, entre outras, Trem de lata e Missões naturais. Em 1989, abriu o Free Jazz Festival, no Rio de Janeiro, depois viajou para Nashville, (EUA), onde gravou o disco Rasta bonito (1989).
Convidado para trabalhar na novela Pantanal, TV Manchete, projetou-se nacionalmente no papel de Trindade, enquanto composições suas como Comitiva Esperança (cantada em dupla com Sérgio Reis) e Um violeiro (gravada por Renato Teixeira) estouravam nas paradas de sucesso. Em 1990, participou da novela A história de Ana Raio e Zé Trovão, TV Manchete. Gravou ainda Instrumental II (1990), Almir Sater ao vivo (1992), Terra dos sonhos (1994) e Caminhos me levem (1997), além de diversas coletâneas. Voltou a TV em 1996, obtendo grande êxito como o Pirilampo da novela O Rei do Gado, Globo.