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O PAD (Programa de Atendimento Domicilar) do Município de Santa Bárbara d´Oeste, que é o serviço de saúde realizado na residência do paciente, vem apresentando inúmeros benefícios aos 90 assistidos e ao Hospital Santa Bárbara. Segundo o secretário de Saúde, Dr. Carlos Alberto Cavalcante, o PAD proporciona para o paciente um tratamento personalizado e humanizado em seu domicílio, com a participação de seus familiares, o que diminui o tempo de tratamento, evitando complicações e possibilitando uma precoce autonomia quanto aos cuidados necessários e, conseqüentemente, melhorando sua rotina diária. Para o hospital, permite a alta precoce do paciente possibilitando a liberação do leito e o atendimento da demanda de pacientes.

"O principal objetivo do PAD é prestar atenção domiciliar à saúde das pessoas que não podem comparecer às Unidades Básicas de Saúde, por estarem acamadas ou sem condições de locomoção. Antes de entrarem no programa, há uma avaliação para saber se o paciente apresenta dificuldades, já que nem todos os enfermos necessitam do atendimento domiciliar", explicou a coordenadora dos médicos da Secretária de Saúde, Dra. Helena Mara. Dentre as inúmeras vantagens do programa, há também a melhoria na qualidade de vida do assistido, diminuição da infecção hospitalar, redução de reinternações e, principalmente, a satisfação.

Em Santa Bárbara d´Oeste, o programa conta com uma equipe multidisciplinar que atende cerca de 90 pessoas. Esta equipe é composta por assistente social, médico, nutricionista, fisioterapeuta, técnica de enfermagem, enfermeira, dentista e motorista. "Recentemente, foi incorporado à equipe o atendimento odontológico. O dentista faz uma avaliação e se necessário, encaminha o paciente ao CEO (Centro de Especialidades Odontológicas)", informou Dra. Helena.

Satisfação dos pacientes e dos cuidadores De acordo com Faustina Bueno (81), paciente do PAD há três anos devido as seqüelas de AVC , o serviço traz inúmeros benefícios e satisfação. "Sou muito bem atendida, eles cuidam de mim com muito carinho", contou entusiasmada. Já a paciente Suellen Cristina Paiva Sebastião (23) acredita que a grande vantagem é receber o atendimento em casa. "Por ter que carregar o respirador, que pesa 20 quilos, todas as saídas são complicadas", contou Suellen que é portadora de distrofia muscular congênita e é atendida pelo PAD há nove anos.

Na avaliação dos cuidadores, pessoa responsável pelo paciente, o PAD melhora em muito a qualidade de vida dos enfermos. "Minha mãe está acamada há dez anos por causa de seqüelas de AVC e desde então ela é assistida pelo PAD. Se tivesse que levá-la ao hospital toda vez que precisasse ia ser muito complicado. Recebi as instruções da equipe do PAD e por isso sei cuidar dela. Não sei o que seria da gente sem o PAD", falou Ivone de Brito, cuidadora de Judith Daniel Marcos (70).