O Carnaval chegou e com ele chegaram os abusos do álcool.
O Carnaval chegou e com ele chegaram os abusos do álcool. As conseqüências são as mais graves possíveis. No trânsito, nos bailes, nos clubes, e até nas ruas, o uso do álcool causa problemas graves, como acidentes e brigas que elevam o número de ocorrências policiais, hospitalização, aumento das vítimas e do número de crime com vítimas. Tem também a ressaca, outra desagradável conseqüência daqueles mais exagerados.
Para quem pretende beber um pouco e não tem doenças que contra-indiquem o uso de bebida alcoólica, algumas precauções devem ser observadas. Segundo o Secretário Municipal de Saúde, Dr. Carlos Alberto Cavalcante, aquelas pessoas que têm problemas no estômago ou no fígado devem redobrar os cuidados durante o Carnaval. "Bebidas alcoólicas não combinam com doenças no fígado, gastrites e úlceras. A velha técnica de ingerir gordura para combater os efeitos do álcool piora ainda mais a situação", disse.
Segundo o Secretário, outra atenção que deve ser tomada é na hora de escolher o que beber. "Muitos não se importam e são capazes de beber qualquer coisa. Mas algumas bebidas têm índices de teor alcoólico maior do que outras", alertou. Ainda segundo ele, não deve se misturar bebidas alcoólicas com drogas ou remédios.
Dr. Cavalcante informa também que quem pretende beber neste Carnaval deve observar a hora de parar. O descontrole pode levar o indivíduo a um coma alcoólico. Esta é a fase de intoxicação provocada pelos excessos de bebida. "No início, quando a quantidade ingerida ainda é pequena, a pessoa fica eufórica e falante. Conforme os níveis alcoólicos no sangue aumentam, há perda de controle, liberação da agressividade, a fala fica enrolada e a visão dupla. Se a ingestão de álcool for rápida e a concentração no sangue se elevar muito, instala-se uma fase de anestesia, sonolência e perda da consciência (coma)."