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SET
09
09 SET 2005
Santa Bárbara tem ambulatório específico para tuberculose
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A Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d'Oeste possui um serviço específico de acompanhamento e tratamento de pacientes com tuberculose. O atendimento dos casos diagnosticados em qualquer uma das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), é realizado no Centro de Saúde (Avenida Sábato Ronsini, 203), todas as quintas-feiras, à partir das 13 horas. No local é mantido o serviço de Ambulatório de Tuberculose. Atualmente são 12 pessoas com tuberculose na cidade, todos casos novos registrados em 2005 e que estão sob tratamento.

Santa Bárbara recebeu uma "Menção Honrosa" da DIR XII (Direção Regional em Saúde de Campinas), por ter atingido o índice de 85% de cura, nos casos registrados no ano passado. Este percentual é preconizado pelo Ministério da Saúde, como meta. Somente três das 47 cidades da região de abrangência da DIR XII alçaram o resultado esperado. O atendimento médico aos pacientes de tuberculose em Santa Bárbara d´Oeste é feito pela pneumologista Dra. Luciana Argollo Ferreira.

Ano Casos M / F % de Cura 1999 11 6 / 5 73% 2000 30 19/11 80% 2001 22 20/02 80% 2002 42 37/05 67% 2003 33 30/03 79% 2004 35 25/10 85%

A doença

A Tuberculose é uma doença crônica, infecto-contagiosa, produzida pelo Mycobacterium tuberculosis e que ainda representando um grande problema em Saúde Pública. A doença pode atingir todos os grupos etários, embora cerca de 85% dos casos ocorram em adultos e 90% em sua forma pulmonar. De cada 100 pessoas infectadas com o bacilo, somente 10 a 20% adoecerão.

Indicadores recentes demonstram um aumento de sua incidência em todo o mundo. O provável motivo responsável por este quadro é elevado índices de abandono do tratamento antes da cura. A grande preocupação das autoridades de saúde é o surgimento de uma variação resistente e virtualmente incurável da doença. Isto porque o abandono do tratamento faz com que os bacilos tornem-se resistentes aos medicamentos, que deixam de surtir efeito.

Transmissão

O contágio ocorre por via inalatória, durante o ato da tosse, fala e espirro de pessoas eliminadoras de bacilos (bacilo de Koch). Devem ser investigados os pacientes com tosse com ou sem expectoração persistente por mais de três semanas, emagrecimento, eliminação de sangue no escarro e principalmente com história epidemiológica sugestiva da doença.

Os pacientes que apresentam a forma extrapulmonar não oferecem risco significativo de contaminação. São mais susceptíveis à doença a raça negra, os extremos etários (infância e velhice), a má nutrição e a promiscuidade, profissionais de saúde e mineiros portadores de silicose, o alcoolismo, uso de medicamentos como corticóides, portadores de outras doenças como o diabetes, neoplasias (mais comumente os linfomas e a AIDS) e a sarcoidose.

A vacina BCG (bacilo de Calmette-Guérin) é obtida pela atenuação do bacilo tuberculoso, sendo capaz de induzir a resistência ao indivíduo sem transmitir a doença. É feita no primeiro mês de vida fornecendo proteção duradoura em 80% dos casos. A lesão provocada pela vacina leva de 2 a 3 meses até sua cura definitiva, tendo como complicações raras abcesso, adenopatias volumosas (ínguas) e úlcera crônica.

O tratamento é feito através de medicamentos: rifampicina, isoniazida, pirazinamida, estreptomicina, etambutol, etionamida e outras. Estes remédios produzem diversos efeitos colaterais e desta forma o acompanhamento médico é imperativo. O esquema atualmente mais utilizado é o RIP (rifampicina, isoniazida e pirazinamida) num esquema de seis meses de terapia, dito tríplice para diminuir a possibilidade de resistência das drogas e de diminuir a população bacteriana a curto prazo.
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