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JUN
07
07 JUN 2023
SAÚDE
Santa Bárbara realiza ação de investigação e orientação da Leishmaniose Visceral Canina
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Ação ocorrerá no bairro Jardim Europa 4 entre 12 e 23 de junho

A Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d’Oeste, por meio do Departamento de Vigilância em Zoonoses (DVZ), promoverá entre os dias 12 e 23 de junho uma série de ações de orientação e investigação da Leishmaniose Visceral Canina à população. A área definida pelo Setor de Controle Animal do DVZ, para a investigação de rotina, será o bairro Jardim Europa 4.

Durante o período da iniciativa, equipes do setor visitarão imóveis de quadras selecionadas do bairro, realizando coleta de sangue em cães adultos, orientações aos proprietários e entrega de material informativo sobre a doença. O Departamento de Vigilância em Zoonoses ressalta que a coleta de sangue para investigação é segura e não oferece nenhum tipo de risco ao animal.

Doença

A Leishmaniose Visceral é uma doença infecciosa de desenvolvimento lento, causada por protozoários do gênero Leishmania, que acomete pessoas e animais.

O parasita é transmitido pela picada de um mosquito contaminado, o Lutzomyia longipalpis, mais conhecido como “mosquito palha”. Esse mosquito vive nas proximidades das residências, geralmente em locais úmidos, com sombra e acúmulo de material orgânico, principalmente restos de alimentos, fezes de animais, folhas e frutos apodrecidos.

Segundo o setor, até o momento não há comprovação da presença do vetor (mosquito palha) no município. Os principais animais acometidos pela doença são os cães, entretanto eles não transmitem a doença diretamente ao homem. Quando contaminado pela picada do mosquito, o animal torna-se o reservatório da doença, podendo desenvolver os sintomas.

Casos em felinos são raros, mas podem ocorrer. Animais silvestres, em menor escala, também podem ser acometidos pela doença, como os tamanduás, raposas e roedores.

Sempre que o Departamento é notificado pelos clínicos veterinários sobre algum caso positivo para Leishmaniose Visceral Canina, realiza a investigação entomológica no local.

Sintomas

Os cães acometidos podem apresentar, entre outros sintomas: apatia; emagrecimento; onicogrifose (crescimento exagerado das unhas); descamação; úlceras na pele, com presença de lesões principalmente em ponta de orelhas, ao redor dos olhos e focinho.

Nos seres humanos, os sintomas também são inespecíficos e incluem: febre prolongada; anemia; emagrecimento; fraqueza; cansaço; aumento do baço e fígado; diarreia; inflamação dos linfonodos; entre outros.

Em casos de suspeita da doença, o responsável pelo animal deverá procurar atendimento médico veterinário, e o profissional deverá notificar ao CCZ sobre o caso suspeito ou positivo da doença. No caso da pessoa apresentar suspeita, deverá procurar por atendimento nos serviços de saúde.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico da Leishmaniose Visceral é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais. O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece diagnóstico e tratamento gratuito para a doença nos humanos. Em relação aos animais, como medida de saúde pública, o Ministério da Saúde recomenda a eutanásia dos cães acometidos. Entretanto, atualmente existe tratamento disponível autorizado pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e cabe ao proprietário do animal, com orientação do médico veterinário, optar pelo mesmo. Vale ressaltar que o tratamento nos cães não elimina totalmente o parasita, apenas diminuiu sintomas clínicos no animal doente.

Prevenção

A prevenção da Leishmaniose Visceral, seja em pessoas ou animais, ocorre principalmente pelo combate ao mosquito vetor, por meio de medidas de higiene ambiental, que incluem o destino adequado do lixo orgânico e a limpeza periódica dos quintais, com retirada da matéria orgânica em decomposição. Recomenda-se também não criar porcos e galinhas em ambiente urbano.

Em áreas endêmicas, deve-se manter os cães com coleiras repelentes, evitar passeios com os animais no período crepuscular (no amanhecer e no anoitecer) e mantê-los em ambientes telados.

Atualmente existe uma vacina regulamentada pelo MAPA para uso em cães, porém ela não oferece 100% de proteção aos animais vacinados. Por isso, recomenda-se sempre associar a vacinação às medidas de prevenção.

A vacinação, o atendimento e tratamento da doença em animais estão disponíveis apenas em clínicas veterinárias particulares.

Já em caso de dúvidas sobre a doença, o cidadão pode entrar em contato pelo telefone 3454.4020, de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas, ou pelo e-mail: ccz.saude@santabarbara.sp.gov.br

 

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