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JUN
18
18 JUN 2025
SAÚDE
Santa Bárbara d’Oeste amplia estratégias de monitoramento e controle do Aedes aegypti com uso de armadilhas
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A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste, por meio da Secretaria de Saúde, segue com as ações de vigilância e controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, com a utilização de tecnologias específicas e monitoramento contínuo. Entre as estratégias inovadoras utilizadas pelo Setor de Combate de Vetores do DVZ (Departamento de Vigilância em Zoonoses) estão o Monitoramento por Ovitrampas e o Controle com Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs).

A Prefeitura reforça que o trabalho ininterrupto é fundamental, mesmo com a queda de temperatura verificada nos últimos dias e a proximidade do inverno. É importante lembrar que o mosquito não desaparece no frio e que apenas reduz sua atividade. Por esse motivo, os cuidados devem continuar o ano todo, sendo a eliminação dos criadouros a forma mais eficaz de impedir a proliferação do vetor da dengue e de outras doenças.

Monitoramento por ovitrampas

Atualmente, o Município conta com 168 ovitrampas instaladas na área urbana, que são específicas para o monitoramento da população de Aedes aegypti. As armadilhas são vistoriadas semanalmente pelos agentes de controle de endemias e já totalizaram 2.689 visitas realizadas no ano de 2025. No período, foram coletados 58.345 ovos do mosquito, possibilitando a identificação das áreas com maior e menor índice de infestação e subsidiando a definição de estratégias mais eficazes de controle.

Apesar de sua principal finalidade ser o monitoramento, a coleta sistemática de ovos também contribui para a redução da população do vetor, representando um impacto positivo adicional no controle das arboviroses.

Controle com Estações Disseminadoras de Larvicida

Outra estratégia implementada no município é o uso de Estações Disseminadoras de Larvicida, armadilhas de controle desenvolvidas pela Fiocruz Amazônia e cedidas ao município por meio de parceria com o Ministério da Saúde. Santa Bárbara d’Oeste é um dos cinco municípios da região contemplados com essa tecnologia inovadora.

As armadilhas consistem em potes plásticos escuros contendo água, simulando um criadouro natural. No interior, uma estrutura flutuante sustenta uma tela impregnada com piriproxifen, um larvicida específico. As fêmeas do Aedes aegypti são atraídas para o recipiente e, ao entrarem em contato com a tela, contaminam-se com o larvicida. Assim, ao visitarem outros criadouros em um raio de até 400 metros para a postura de ovos, acabam disseminando o produto e eliminando larvas e pupas do mosquito em locais de difícil acesso. Esse método aproveita o comportamento natural do inseto, tornando o controle mais eficiente e abrangente.

Segundo o DVZ, desde meados de março já foram instaladas 1.242 EDLs em bairros estratégicos do Município: Jardim Esmeralda, Jardim Pérola, Jardim São Fernando, Cidade Nova II, Mollon I, II, III e IV, e Vila Pântano. As armadilhas são vistoriadas mensalmente para manutenção e substituição das telas impregnadas com pyriproxyfen micronizado, um larvicida de ação prolongada que impede o desenvolvimento do mosquito na fase aquática.

Segundo o chefe do DVZ, Luiz Eduardo Chimello de Oliveira, os dados iniciais do monitoramento indicam uma tendência de redução da infestação nos bairros onde as EDLs foram instaladas, sinalizando que a tecnologia está contribuindo efetivamente para o controle do Aedes aegypti no município. “Santa Bárbara segue comprometida com ações baseadas em evidências e inovação tecnológica para proteger a saúde da população. A continuidade e a eficácia dessas estratégias também dependem da colaboração da comunidade, que deve manter os quintais limpos e permitir o acesso dos agentes às residências durante as visitas”, destacou.

Orientações

A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste reforça que a participação da população é essencial e incentiva a receber os agentes de controle de endemias, que orientam sobre medidas simples e eficazes para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Todas as ações são gratuitas e não há cobrança de taxas para nenhum serviço ou produto utilizado.

As orientações para a população são simples e podem salvar vidas:

- Utilizar tampas e telas para vedar baldes e tambores de armazenamento de água;

- Armazenar objetos em local coberto, ou descartar, de forma adequada, o material que não vai mais utilizar. O Município dispõe de Ecopontos e do serviço de coleta de resíduos regular;

- Limpar as calhas e caixas d'água;

- Não armazenar pneus e garrafas em local descoberto;

- Não deixar plantas na água, utilizando sempre vasos com terra;

- Verificar a drenagem dos vasos de planta, para que não acumulem água;

- Não utilizar pratinhos embaixo dos vasos;

- Evitar bromélias, em centros urbanos, pois elas também servem como criadouro de Aedes aegypti;

- Usar telas nas caixas d'água;

- Instalar telas mosquiteiras em janelas e portas;

- Limpar e fazer o tratamento adequado nas piscinas.

Em caso de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas na pele e dores no corpo, é fundamental procurar a unidade de saúde mais próxima e evitar a automedicação, pois alguns medicamentos podem agravar o quadro clínico.

Vale ressaltar que a pessoa também deve ficar atenta aos sinais de alarme para a dengue que incluem dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, queda abrupta na temperatura do corpo, sangramentos, agitação ou sonolência, choro persistente em crianças, tontura ou desmaio, pele fria e pálida, dificuldade de respirar e diminuição da quantidade de urina. Esses sintomas podem aparecer a partir do terceiro dia da doença e indicar agravamento do quadro. Neste caso, é primordial procurar o serviço de saúde imediatamente.

Para mais informações sobre as ações e serviços, os cidadãos podem entrar em contato pelo telefone (19) 3463.8099, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16 horas. O Departamento de Vigilância em Zoonoses está localizado na Estrada da Cachoeira, 1.365, bairro São Joaquim.

 

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