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18 DEZ 2025
SAÚDE
Profissionais da Saúde de Santa Bárbara participam de Oficina Regional de Fortalecimento das Ações de Vigilância Entomológica
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Profissionais da Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d’Oeste participam nesta semana de uma Oficina de Fortalecimento das Ações de Vigilância Entomológica com Armadilha de Oviposição (Ovitrampa), importante ferramenta no monitoramento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. A iniciativa foi realizada nos dias 15 e 16, na Secretaria de Estado da Saúde, em São Paulo.

Promovida pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado, em parceria com o Ministério da Saúde, a oficina teve como objetivo aprimorar as práticas de vigilância entomológica, garantindo maior precisão na identificação de áreas com grande risco de infestação, subsidiando ações mais estratégicas de controle do Aedes aegypti. Pelo Município, estiveram presentes os chefes do Departamento de Vigilância em Saúde, Wilson José Guarda, do Departamento de Vigilância em Zoonoses, Luiz Eduardo Chimello de Oliveira, e do Setor de Combate de Vetores, Jéssica Caroline Sebastião.

“Santa Bárbara conta atualmente com 168 armadilhas de oviposição, instaladas desde 2020 e utilizadas de forma contínua no acompanhamento da presença do vetor. A oficina veio complementar, fortalecer e qualificar esse trabalho, promovendo a atualização técnica das equipes quanto à correta instalação, monitoramento, leitura e análise dos dados gerados pelas armadilhas”, destacou Jéssica.

Segundo Oliveira, nesse período do ano as equipes intensificam os estudos e a aplicação das ações de prevenção e combate à dengue, com foco na antecipação e preparação antes da entrada no período epidêmico, tornando as intervenções mais eficazes e oportunas. “Ao investir na capacitação contínua das equipes e no fortalecimento das ferramentas já implantadas no território, o Município reafirma seu compromisso com o enfrentamento das arboviroses e com a proteção da saúde da população, especialmente em períodos de maior risco de transmissão da dengue”, reforçou.

O Departamento de Vigilância em Zoonoses (DVZ), vinculado à Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d’Oeste, mantém ações de combate ao mosquito durante todo o ano em todas as regiões da cidade. O trabalho é intensificado em áreas com casos positivos, aglomerados de casos suspeitos e em bairros onde o monitoramento entomológico diário aponta alta circulação de mosquitos.

As equipes atuam com atendimento de solicitações da população, visitas domiciliares, procedimentos em imóveis fechados com suspeita de criadouros, aplicação de sanções previstas na legislação municipal quando necessário, apuração de locais suspeitos, nebulização com equipamento costal (UBV portátil) e nebulização veicular (UBV pesado), além de vistorias em pontos estratégicos e imóveis especiais, análise laboratorial, aplicação de biolarvicida, instalação de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL), monitoramento entomológico com armadilhas, Avaliação de Densidade Larvária (ADL) e ações educativas como palestras e orientações à população.

A Prefeitura ressalta que o envolvimento da população é fator decisivo para a eficácia das medidas de controle do Aedes aegypti e que o enfrentamento à dengue é uma responsabilidade que deve ser compartilhada entre poder público e população. Receber o agente de saúde, permitir a vistoria do imóvel e seguir as orientações repassadas são atitudes simples, mas essenciais para proteger não apenas a própria residência, mas toda a comunidade.

Em relação à identificação, é importante ressaltar que a população deve estar atenta ao uniforme e crachá, pois esses elementos asseguram que o profissional é da equipe da Saúde. Caso os profissionais não estejam devidamente identificados ou se persistirem dúvidas, recomenda-se que a pessoa entre em contato com o Departamento de Vigilância em Zoonoses pelo telefone (19) 3463.8099, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16 horas.

Orientações

A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste reforça que a participação da população é essencial e incentiva a receber os agentes de controle de endemias, que orientam sobre medidas simples e eficazes para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Todas as ações são gratuitas e não há cobrança de taxas para nenhum serviço ou produto utilizado.

As orientações para a população são simples e podem salvar vidas:

- Utilizar tampas e telas para vedar baldes e tambores de armazenamento de água;

- Armazenar objetos em local coberto, ou descartar, de forma adequada, o material que não vai mais utilizar. O Município dispõe de Ecopontos e do serviço de coleta de resíduos regular;

- Limpar as calhas e caixas d'água;

- Não armazenar pneus e garrafas em local descoberto;

- Não deixar plantas na água, utilizando sempre vasos com terra;

- Verificar a drenagem dos vasos de planta, para que não acumulem água;

- Não utilizar pratinhos embaixo dos vasos;

- Evitar bromélias, em centros urbanos, pois elas também servem como criadouro de Aedes aegypti;

- Usar telas nas caixas d'água;

- Instalar telas mosquiteiras em janelas e portas;

- Limpar e fazer o tratamento adequado nas piscinas.

Em caso de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas na pele e dores no corpo, é fundamental procurar a unidade de saúde mais próxima e evitar a automedicação, pois alguns medicamentos podem agravar o quadro clínico.

Vale ressaltar que a pessoa também deve ficar atenta aos sinais de alarme para a dengue que incluem dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, queda abrupta na temperatura do corpo, sangramentos, agitação ou sonolência, choro persistente em crianças, tontura ou desmaio, pele fria e pálida, dificuldade de respirar e diminuição da quantidade de urina. Esses sintomas podem aparecer a partir do terceiro dia da doença e indicar agravamento do quadro. Neste caso, é primordial procurar o serviço de saúde imediatamente.

 

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